Quando os torcedores rubro-negros acordaram no domingo com a ressaca da comemoração pela vitória do Flamengo na Libertadores, já foram surpreendidos, em duas empenas da Rua Mário Ribeiro, no Leblon — exatamente em frente à sede do clube –, com a homenagem que a Nike estava fazendo ao time bicampeão.
Para as peças poderem estar lá, o Grupo Coruja, empresa de OOH responsável pelo espaço, montou uma operação de guerra, envolvendo gráfica e equipe de montagem. A Nike — concorrente da Adidas, que fornece as camisas oficiais do Flamengo –, não queria ficar de fora da festa se o time carioca levasse a taça. E já deixou a autorização de veiculação e o arquivo com a arte prontos com o Grupo Coruja, condicionando a exibição, claro, à vitória brasileira.
“Assistimos o jogo não só torcendo muito por conta do Flamengo como para o trabalho ir ao ar”, brinca Rudimila Borges, diretora do Coruja.
Os dois gols em três minutos do Gabigol dispararam tanto o coração dos flamenguistas quanto da equipe da empresa. Imediatamente a gráfica M2 (antiga M2Flex) foi acionada, em plena noite de sábado, para iniciar a plotagem, enquanto a equipe de instalação das empenas ficava a postos para quando as lonas — cada uma com 7 metros de largura por 12 de altura — estivessem prontas.
O resultado é que, no próprio domingo, a fotos das empenas foram parar nas redes sociais de muitos flamenguistas, inclusive do próprio Gabigol, que repetiu a frase “Fazendo História”.
Rudimila aproveita o case do Grupo Coruja para o que ela considera uma lição ao mercado publicitário: “isso quebra o tabu de que só o OOH digital consegue ser ágil. Nós provamos que a mídia OOH em grande formato estática também consegue ter agilidade. Nós provamos isso”, defendeu a executiva.
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